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Você é o que come, ou o que veste?



A indústria têxtil, caracterizada pela transformação de fibras em tecidos e de tecidos em peças de vestuários, é um dos setores que melhor vem resistindo à crise instaurada no Brasil. A mesma possui um processo produtivo muito diversificado, podendo ter todas as etapas do processo têxtil, ou apenas uma delas, o que a torna flexível para atender a vários empreendimentos.

O setor aposta na inovação e qualidade dos produtos para fugir das dificuldades da área, que consistem, principalmente, em crescer em meio à presença de grande concorrência interna e externa, por conta das importações.

Um modo de sobressair com relação à concorrência é procurar inovar e atingir novos públicos além do usual. Mas como fazer isso em um segmento onde a inovação é no fim do processo produtivo com as estampas das blusas? A oportunidade está em um público diferenciado: os veganos, um segmento com constante crescimento no país. Cerca de 8% da população brasileira já se considera vegana, o que abre um leque de oportunidades para o mercado atrair esse público.

Veganismo é uma ideologia que busca excluir o consumo de todo e qualquer material de origem animal, ou que envolva a exploração de animais na sua produção, não apenas para alimentação, mas também para todos os outros setores, e têxtil não poderia ficar de fora.

A partir disso, uma excelente opção para as indústrias têxteis é investir em inovação e desenvolvimento de produtos que possam atender a esse público tão diferenciado. Mas para isso, é interessante conhecer algumas fibras de origem vegetal e sintética. Listamos a seguir as mais conhecidas:

•Lã sintética: Obtida a partir do petróleo, a lã sintética é uma síntese de polímeros, e uma alternativa que, além de representar maior responsabilidade ambiental e atrair um novo público, possui um custo mais acessível ao produtor do que a fibra de origem animal.


•Muskin: O muskin é um tecido semelhante ao camurça, que pode facilmente substituí-lo, porém produzido a partir de cogumelos que são curtidos naturalmente;


•Piñatex: Consiste em um tecido que possui características estéticas e de resistência muito semelhantes ao couro animal, obtido a partir de fibras de folhas de abacaxi, que passam por um procedimento industrial para a obtenção de um produto final. Além disso, o processo industrial gera como subproduto uma biomassa que pode ser utilizada como adubo natural. Dessa forma, a produção do piñatex gera responsabilidade ambiental e ainda pode ajudar a desenvolver a produção agrícola.


•Rayon: a seda sintética, é um tecido desenvolvido em um processo industrial que utiliza a fibra de celulose para a sua obtenção, ganhou espaço no mercado por sua versatilidade e relação custo-benefício para o consumidor. O modo de obtenção do Rayon também dá origem a dois novos tipos de tecido: o Modal e o Tencel, que são tecidos obtidos de modo sustentável e s assemelham ao tecido de malha. Além dessas alternativas, a química possibilita uma diversidade de ideias que podem ser transformadas em soluções inovadoras para desenvolvimento de novos produtos para o setor, realizando, assim, o desejo do empreendedor de ampliar seu público.



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